Fósseis: Coluna geológica (Aula 14)
Coluna geológica
Como citado em aulas anteriores, a Terra é uma "esfera" onde a crosta foi criando camadas por cima de camadas ao longo do tempo. Com isso temos uma representação dos fósseis de "X" animal e a qual período pertence. Assim como a imagem a seguir:
Cenozóico:
•Período Holoceno: É o mais perto do atual, este período é caracterizado por um clima relativamente estável e pelo desenvolvimento da civilização humana. A palavra “Holoceno” foi primeiramente dita pela primeira vez em 1867 pelo geólogo Charles Lyell, que deriva do grego “holos”, que significa “inteiro” ou “total”, e “kainos”, que significa “recente”.
Uma das principais características é o clima relativamente estável, com variações temporárias moderadas e a falta de grandes eventos climáticos extremos.
Nesta época também teve um aumento significativo na biodiversidade, com o surgimento de novas espécies de plantas e animais.
•Período Pleistoceno: A palavra foi criada em 1839, por Charles Lyell(sim o mesmo de antes). Em 1828, ele foi para o sul da França e Itália. Lá percebeu que existia uma camada onde haviam fósseis de animais não extintos.
Existem 3 tipos de Pleistoceno, sendo eles:
-Pleistoceno inferior (355.000 a 1,81 milhões de anos atrás)
-Pleistoceno médio (82.800 a 355.000 anos atrás)
-Pleistoceno superior (10.000 a 82.800 anos atrás)
Ambos são "medidos" pelo período em que se encontrava a era glacial.
•Período Plioceno: Este período começou há cerca de 5.5 milhões de anos e terminou há 2.6 milhões de anos.
Também marcada pela biodiversidade, tanto na flora quanto na fauna. Essas mudanças se devem ao fato de animais e plantas passarem a se localizar em áreas mais diversas e limitadas por conta das mudanças climáticas. Inclusive muitas espécies permanecem nessas localizações até hoje.
Essa época também é lembrada por conta de alterações em corpos da água. Uma dessas mudanças sendo o corte de conexão entre o Oceano Pacífico e o Atlântico. E pelo até então primeiro aparecimento de um hominídeo bipede.
•Período Mioceno: É o momento em que a vida pré-histórica (com algumas exceções notáveis na América do Sul e na Austrália) começou a se assemelhar à flora e fauna da história recente, em parte devido ao resfriamento de longo prazo do clima da Terra.
Na época do Mioceno houve uma tendência contínua de resfriamento no clima da Terra, à medida que as condições climáticas e de temperatura globais se aproximavam de atualmente.
•Período Oligoceno: Neste período os continentes se reorganizaram graças ao movimento das placas continentais. Esse movimento fez com que os continentes ficassem em posições semelhantes às que ocupam hoje. O Oligoceno também é conhecido como a idade dos mamíferos.
•Período Eoceno: Marcado pela geração de grandes cadeias de montanhas foram formadas como resultado da colisão de grandes massas continentais. Também cheio de grandes eventos climáticos de grande significado, como o evento Azolla. Evento Azolla: o Oceano Ártico estava quase totalmente isolado dos demais oceanos numa situação semelhante ao atual mar Negro. Ou seja a ruptura do supercontinente Pangeia para originar os continentes como são hoje conhecidos.
•Período Paleoceno: Os continentes da Austrália e América do Sul estavam ligadas à Antártida. A Índia andava rumo à Ásia. E a região norte da África e o sul da Europa formavam um aglomerado de arquipélagos localizados entre os Oceano Atlântico e Tétis. Já a Ásia e a América do Norte ainda estavam unidas por meio de um trecho de terra em Bering. O clima tendia a esfriar. Entretanto, no fim do Paleoceno ocorreu um brusco aumento de temperatura em toda a Terra, fenômeno que é chamado de Máximo térmico do Paleoceno-Eoceno, marcando o final do período Paleoceno e o começo do Eoceno.
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Agora iniciaremos o período Mesozóico:
•Cretáceo: Os vulcões e terremotos durante o cretáceo, devido à movimentação das placas tectônicas, contribuíram para a formação dos relevos.
Foi nesse período que muitos animais se desenvolveram, em destaque, os dinossauros. Durante esse período houve um aumento significativo de espécies desses répteis desde o período jurássico.
•Jurássico: No final desse período, teve o resfriamento do planeta, o recuo do nível do mar e a extinção de algumas espécies.
Durante o período Jurássico, a elevação dos níveis de água oceânica permitiu o desenvolvimento da vegetação, dos mares intercontinentais e de muitos animais. Os animais que mais se destacaram nesse período foram os dinossauros.
Por esse motivo, o período jurássico é, muitas vezes, chamado de “Era dos Dinossauros”.
•Triássico: O clima caracterizava-se pela aridez (falta de água) no interior do mega continente Pangeia, quente e seco, originando grandes desertos arenosos, o que gerou os depósitos de arenito, caracterizados pela sua coloração avermelhada. No final do Triássico, a Pangeia iniciou sua fragmentação, desencadeada por um extenso episódio de vulcanismo, que ficou registrado na forma de rochas basálticas.
Finalizado o tempo Mesozóico, iniciaremos o Paleozóico:
•Permiano: A Pangeia se formou e o planeta passou por uma grande transformação climática que o tornou mais seco, pois raramente encontrava-se mares ou rios no interior do continente.
oxigênio na atmosfera diminuiu e, acabou com a abundância de florestas. Neste período, os animais e plantas passaram por dificuldades para sobreviverem.
Segundo cientistas, o Permiano foi responsável por uma das maiores extinções de animais invertebrados marinhos de que se tem registro. Entretanto, os répteis atingiram o topo da teia alimentar e chagavam a atingir mais de 3 metros de altura. Acredita-se que alguns destes répteis – como os sinapsídeos - tinham grandes semelhanças com os mamíferos.
•Pensilvaniano: Também chamado de carbonífero superior, este nome foi dado por conta das grandes reservas de carvão na região da Pensilvânia (EUA).
Algo que revolucionou este período foi o ovo amniótico, que permitiu que os antepassados dos pássaros e répteis se reproduzissem em terra impedindo a morte do embrião.
Ovo amniótico: Os embriões são circundados por um conjunto de membranas cheias de fluido chamadas de âmnio . O líquido dentro do âmnio, chamado líquido amniótico , atua como uma almofada para ajudar a proteger o embrião em desenvolvimento de perigos físicos. Os ovos que contêm um âmnio para proteger o embrião são chamados de ovos amnióticos.
•Mississipiano: Também chamado de carbonífero inferior é marcado por Transformações climáticas. O gigante continente Gondwana (atual território de África, Oceania, América do Sul e Antártica) passou por um processo de glaciação, ou seja congelamento. Entretanto, alguns especialistas detectaram que também havia clima tropical na região, pois há registro de deslumbrantes pântanos e florestas que surgiram por lá.
Uma colisão entre Gondwana e o continente da Laurásia (atual território de Europa, Ásia e América do Norte) formaria montes gigantescos como o Alpaches (cordilheira Norte-Americana) e os Urais (cadeia de montanhas). Ao longo do Carbonífero foi se formando um continente imenso com a junção da massa terrestre, que é chamado de Pangéia.
•Devoniano: Neste período as plantas conseguiram fertilizar com as sementes e atingir a altura de árvores. Elas formaram os primeiros bosques de que se tem registro, com o surgimento dos licopódios e samambaias.
Também surgem os placodermos (peixes encouraçados que parecem piranhas) e os primeiros tubarões. Outros peixes de água doce desenvolveram pulmões, que futuramente seriam chamados de anfíbios, vivendo em ambiente terrestre e aquático.
O planeta passou por uma imensa reconstrução geológica, que resultou em um intenso momento vulcânico: o continente Laurentiacolide com a Báltica (parte da Europa), formando a Euramérica. Com isso, o globo fica reduzido a três grandes continentes: Euramérica, Sibéria e Gondwa.
•Siluriano: Alguns especialistas acreditam que o Período Siluriano era absolutamente rico em matérias orgânicas oriundas do ouro e dos metais.
Nesta época surgiram diversas espécies de invertebrados trilobites, crinoides, escorpiões marinhos e cefalópodes. Também apareceram recifes de corais, as primeiras plantas terrestres, peixes com mandíbulas de água doce e os primeiros insetos parecidos às aranhas e centopeias.
O congelamento/glaciação fez com que alguns territórios ficassem em baixo da água mesmo com a diminuição do clima, já que as geleiras formadas acabariam sendo derretidas com o passar dos anos. As regiões da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania ficaram encobertas pela água durante algum tempo, mas ao longo do período voltaram para a superfície.
•Ordoviciano: Durante o Ordoviciano, houve uma expansão e diversificação dos animais conchíferos (braquiópodes, ou seja animais protegidos por uma concha e gastrópodes ou seja moluscos), o surgimento dos moluscos nautilóides, como predadores, e de peixes primitivos. Houve também, o surgimento e o desenvolvimento de grupos que sobreviveram e foram evoluindo até o presente, além da flora primitiva, que inicia a transição para o ambiente terrestre.
•Cambriano: conhecido pela explosão da vida na Terra, quando se originaram todos os principais grandes grupos de organismos multicelulares, e ocorreu a irradiação de quase todos os grupos que encontramos atualmente, em um período de tempo geologicamente curto.
Proterozóico (primeiro pré-cambriano):
Durante esse tempo imensuravel (éon), as interações dos sistemas de tectônica de placas e do clima eram semelhantes aos dos éons anteriores. O oxigênio se acumulou na litosfera, formando principalmente depósitos de óxido de ferro. Foi nesse éon que surgiram os primeiros seres eucariontes (células específicas), as algas verdes e as algas vermelhas. Os continentes estavam unidos em uma única massa continental, chamado de Rodínia, o qual se fragmentou ao final deste éon, formando os continentes Laurentia e Gondwana.
Arqueano (segundo pré-cambriano):
Nesse tempo geológico, a Terra é marcada pelo surgimento de formas simples de vida, como algas, bactérias e organismos simples. Pouco se sabe sobre o meio ambiente, contudo. Esse tempo geológico é marcado pelo surgimento de rochas magmáticas e do relevo caracterizado por escudos cristalinos.
Por marcar o tempo mais antigo da Terra, há poucos fósseis que indicam a existência de vida microscópica no éon Arqueano. São organismos unicelulares organizados em colônias lineares e cuja evidência está em fósseis sedimentares encontrados na Austrália. A indicação dos cientistas é de que esses fósseis datam de 3,5 bilhões de anos atrás.
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